de silêncio que se alimenta de amor
Falemos na paciente beleza da aprendizagem.
Encontramo-la num instante original
de ardente pureza.
Devagar se acende na mente um rastilho
breve de inspiração.
Sorrindo, caso sol com o fogo,
as paisagens com as ervas
que ardem devagar.
A vida é uma montanha
de esperança onde se inebria
a força divina.
Esgota-se a eternidade ardente
de rios inclinados de verdade.
O movimento paciente das rochas
espalha sal pelos caminhos
onde que se esmagam
homens que nunca existiram.
Sou o amador estanque de um grito
de silêncio que se alimenta de amor.
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