Nas horas de cabeça inclinada, nas horasperdidas, por vezes em redorsurge zumbindo, roçando-nosa ronda de sílabas mudas,os escarabeus da fábula! Indíciosde labiais, de sibilantes semvogais, impalpáveis marcasde vozes negadas anelantespor uma célula vibrante de ar;mensagens dos vãos érebosescavados pelo tempo em nós, esmorecidascrisálidas de esperasdescidas sem regressosque talvez um vislumbre afasted'um labirinto de dias,suspensos sobre mínimos vórticesde silêncio, ou balançando num fiode sentido, têm a medidado instante de areia descendo...depois ocultam-se, apanhadaspor outra ronda mais escura.
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